quarta-feira, 13 de abril de 2011

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Autônomos FC na Inglaterra!

Os amigos ingleses do Easton Cowboys&Cowgirls, time de futebol (e outros esportes) anti-fascista que virá ao Brasil em maio, estão organizando um show com a lendária banda punk finlandesa Riistetyt na Inglaterra para arrecadar fundos para o Autônomos FC e o Ativismo ABC!

Segue o cartaz do evento:
flyer

Divulguem!

O site do Easton: http://eastoncowboys.org.uk/

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mandioca desfalca o Auto por tempo indeterminado

A Plebe - 16/12/2008

17h15

O lateral-direito do Autônomos FC Mandioca acabou de sair do Hospital Nove de Julho, na zona central da cidade, engessado. Sentindo dores no tornozelo direito desde o jogo de sábado contra o Vila Paulina, Mandioca resolveu procurar o médico e teve suas suspeitas confirmadas: sofreu possível ruptura do ligamento posterior e fratura sub-condral. 

A imobilização do lateral, que será reavaliado segunda-feira, tira ele do último jogo do ano, contra o Rubro-Negro de Santana, domingo. Mas Mandioca prometeu estar presente pra apoiar a equipe.

- Estarei lá. O jogo vale taça e se a perna não está boa, usarei a garganta pra empurrar a equipe à vitória.

Sobre a sua volta aos gramados, em 2009, o departamento médico do Auto prefere não fazer previsão, uma vez que tudo dependerá da recuperação durante as férias. Mas Mandioca se mostrou animado:

- Pode colocar aí: dia 17 de janeiro eu já estou jogando de novo.

Resultados de sábado

Auto,

sábado o Auto B foi derrotado pelo Vila Paulina B por 4 a 0 com um time bastante desorganizado e com várias figuras novas e/ou lendárias.

A escalação foi Daniel; Élcio, Xoxô, Piva e Alemão; Sema (pai do Clasher), Jay, Yuri (Dom) e Jamaica; Pinho (amigo do Lipe) e Clasher. O jogo acabou em confusão entre o Clasher e o Fernando do Vila depois de outra confusão entre o pai do Clasher e outro jogador do Vila.

No jogo seguinte, o Auto A MASSACROU o Vila Paulina A no primeiro tempo, sem deixar o time da casa jogar, e foi pro intervalo vencendo por 2 a 1 e tendo ainda um gol anulado bisonhamente por impedimento em bola rolada PRA TRÁS.

No segundo, a intenção da arbitragem ficou clara quando o Vila passou a dar chutões pra frente na certeza de que toda disputa pelo alto na entrada da área do Auto seria marcada como falta para o Vila. E assim o Vila virou pra 4 a 2 sob muitos protestos e nervosismo do Auto, que parou de jogar em parte pelo desânimo de enfrentar o juiz sabendo que se vai perder e em parte por descontrole.

O jogo terminou 6 a 3 e com a promessa do Auto de não mais jogar com o Vila com o juiz sendo deles, já que não foi a primeira vez que isso aconteceu.

O clima pouco ameno acabou minando a presença de jogadores rubro-negros no churrasco promovido pelo time alviverde após a partida.

Jogaram pelo Auto A: Lipe; Mandioca, Jão, Xoxô (Jay) e Dom (Alemão); Zau, Jamaica (Sema), Gabriel e Bruno; Valdirvia e Ribas (amigo do Lipe).

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Do ato

Treze.

O número de pessoas que compareceu ao ato de domingo contra a morte do torcedor são-paulino pela polícia em Brasília.

Menos do que os que estavam na fila para o Museu do Futebol, no último dia da exposição sobre as “marcas do Rei”.

Menos do que o número de blogs que retransmitiram o chamado pra ação, que até notícia na Folha Online virou.

Menos até do que o próprio número de jogadores do Autônomos FC que compareceu ao habitual jogo do time aos sábados.

Desanimador, um fracasso, prova de que o futebol não tem a ver com política, diriam alguns.

Não para nós. 

Poucos, mas loucos.

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Que armaram a quadra, esperando a polícia aparecer para o jogo.

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Que distribuíram panfletos sobre o que se passava para os que apareceram pra conferir aquela agitação estranha.

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Que decretaram o W.O. da polícia depois de esperar mais de uma hora.

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E que disputaram uma partida ali mesmo, todos contra todos, sem muitas regras, como é o futebol de rua.

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Três corinthianos, três andreenses, dois juventinos, um santista, um flamenguista, dois portugueses e um torcedor do Ferroviário-CE, membro daResistência Coral.

Escalados como um time, um único time, autônomo e reivindicativo de uma liberdade cada vez mais tomada.

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Pouca gente? Um retrato do Brasil? Fosse a Argentina estariam milhares dehinchas pelas ruas?

Talvez.

Mas, se não se pode superestimar o que foi na verdade uma confraternização de amigos, também não se pode tirar mérito desses treze primeiros que saíram de suas casas em um domingo frio e com cara de chuva pra firmar presença em algo que julgam essencial para o futebol  e a sociedade.

Porque não se pode tirar leite de pedra, também.

Esperar milhares com 3 dias de agitação apenas e após o término das atividades futebolísticas oficiais seria um deslumbre.

Desvalorizar os treze que compareceram, um desdém.

O que podemos, e devemos, é tomar na medida certa este 14/12, como um ponto de partida para construir algo maior.

Porque já se disse que não começou em Seattle.

E não vai terminar em Atenas.

Política não tem nada a ver com o futebol?

Há controvérsias:

Torcida do Bayern München no jogo contra o Lyon pela UEFA Champions League em 10 de dezembro último

Torcida do Bayern München no jogo contra o Lyon pela UEFA Champions League em 10 de dezembro último

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ato contra a morte de Nilton César de Jesus

(peço a todos que divulguem massivamente este chamado)

Domingo último, dia 07/12, deveria ter sido um dia de festa: um clube brasileiro pela primeira vez se tornava tricampeão nacional de forma consecutiva.

Mas o que deveria ser amplamente comemorado como o sucesso de uma nova fórmula de campeonato no Brasil acabou se transformando na repetição de algo que o país se "acostumou" a assistir desde há muito, algo que rememora os anos de chumbo da ditadura: o assassinato de um torcedor já rendido por um policial que, ao tentar abusar do poder pela sociedade nele investido com uma coronhada absolutamente desnecessária, atirou contra a cabeça da vítima.

O caso, como tantos outros, foi notícia por todos o país. Serviu, como sempre, pra chocar de uma forma paralisante. Quatro dias depois, Nilton César de Jesus, 26 anos, o torcedor baleado, faleceu no hospital no Distrito Federal, enquanto José Luiz Carvalho Barreto, o policial autor do disparo, recebeu o bônus do habeas corpus ao ser enquadrado por "lesão corporal grave".

Qualquer um que viu o vídeo do tiro pode perceber que a imprudência do policial claramente qualificaria seu ato como "homicídio culposo", ato sem a intenção de matar, mas que acabou matando. Mas a força política da corporação policial é grande, e o assassino está - e muito provavelmente continuará por longo tempo - solto.

O caso, infelizmente, não é único. No mesmo dia, outro torcedor foi morto a tiros na zona leste de São Paulo durante as comemorações do título. E tantos outros já morreram em tantos jogos pela história de nosso futebol.

A violência, entretanto, não é exclusiva do esporte, está em todo lado. Violência que começa quando a relação social mais comum entre duas pessoas é a de comando, de hierarquia, de força, algo que se transforma em risco de morte quando entram em ação armas de fogo.

No futebol, onde a aglomeração de pessoas por partida é enorme, tal violência se instaura com ainda mais facilidade quando se assiste uma elitização e uma militarização crescentes de tudo que envolve o jogo: torcida impedida de levar faixas, preços de alimentos e horários de jogos absurdos, polícia que humilha e trata o torcedor enquanto bandido. E que entra em campo e leva jogador preso, como se viu no Recife por mais de uma vez em 2008, e que atira em torcedor desarmado e já rendido, como Nilton. Isso sem falar que o comandante da arbitragem paulista é um coronel da polícia.

Na Itália, a morte do torcedor da Lazio Gabrielle Sandri, em episódio bastante parecido com este de Brasília, causou revolta nos torcedores de todas as equipes do calcio, inclusive da rival Roma. Jogos foram paralisados e adiados ante a ameaça de invasão do gramado por parte das torcidas, em ação de protesto pelo assassinato sem sentido. O caso levou tanto o poder público quanto a federação de futebol de lá a ao menos parar para repensar as relações de força.

Aqui, no país pentacampeão do mundo, já tivemos, enquanto torcedores, inúmeras possibilidades de agir da mesma forma, e as desperdiçamos. Pensando nisso é que o Autônomos FC, equipe amadora de futebol de várzea, convoca os torcedores de todas as equipes a comparecerem com suas respectivas camisas a um ato em repúdio à violência policial e à militarização do futebol, domingo, 14/12, com concentração saindo da frente do cemitério das Clínicas e partindo para a Praça Charles Miller, onde acontecerá uma partida de futebol espontânea e livre em protesto à tentativa de controle de nossos corpos e mentes nos estádios do país e em memória de Nilton e de todos os torcedores mortos de maneira estúpida pela corporação policial.

Futebol é um lugar de festa. E festa não combina com botas, fuzis e capacetes, nem com proibições arbitrárias como as que perpetram nos estádios paulistas. Vamos mostrar que para além de apaixonados por esta ou aquela equipe, os mesmos que sustentam todo o mercado do negócio futebol, somos torcedores, classe única, que não aceita a morte de um companheiro de boca fechada e braços cruzados.

Em nome de todos os torcedores que querem um futebol mais democrático,

Autônomos FC
http://autonomosfc.blogspot.com

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Zagueiro Leandrão desabafa: "minha alegria está em jogo"

O burrifador da manhã - O zagueiro mafaldino Leandro está triste. Com a barba triste, o cabelo sem brilho e um olhar cabisbaixo, este que um dia já foi o xerife rubro-negro não consegue mais esconder: "Não aguento mais ficar fora de campo e é minha alegria de viver que está em jogo".


O calvário do atleta é grande. Ao contundir-se numa partida contra o Pinguim, o camisa 4 passou quase um mês machucado. Tentou jogar num A vs. B, mas, no sacrifício, protagonizou cenas agoniantes, mancando em campo. Fez uma única partida pra valer, ainda não totalmente recuperado, mas a dor não foi problema.


Nesta partida em questão, Leandro perdeu as estribeiras e teria, segundo o jornal a Plebe, agredido o meia Alessandro, após um tumultuado empate cedido em casa. Depois desse jogo, Leandro teve problemas conjugais, pessoais e de saúde. Sua noiva quase foi embora, sua carteira foi embora, e uma violenta febre o atacou. Daí, você faz as contas e nota que em dois meses, Leandro atuou em só um jogo, e ainda assim, sentindo dores.


"Acho que existe um capeta querendo me atrapalhar", sugere. "Em outros tempos, a mulher, a saúde ou a falta de dinheiro seriam ultrapassados em nome do Auto. Mas atualmente, não foi o que ocorreu. Não me sacrifiquei porque sinto a torcida distante de mim".


Leandro se refere à parte da barra autônoma que insiste em persegui-lo fora de campo. "Pegam no pé por causa da minha papete e de meu jeito. Mas eu farei um gol, se deus quiser, na minha volta", deseja o zagueiro, revelando ainda outro sonho. "Meu sonho será ouvir de novo o Chapadão me chamar de Baresi outra vez".

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Desorganizado e sem reservas, "Autonominhos" é derrotado

Em seu primeiro jogo oficial, quadro júnior do Autônomos perde após bom primeiro tempo

A Plebe -16/11/200814h03

Depois de dar trabalho no primeiro tempo ao entrosado time do Anhanguera, que tem 80 anos de tradição, o "Autonominhos", como está sendo chamado o quadro júnior do Auto, foi derrotado no segundo tempo avassalador da equipe da casa.
Debaixo de muito sol no CDC Roberto Russo, o Auto saiu com dois jogadores dos quadros adultos, Davi e Ribas, completando o time júnior, que vinha desfalcado. Assim, o time inicial foi: Ed; Arnon, Bruno, Davi e Bruninho; Ribas, Anderson, Djô e Gegê; Rafael e Jefinho.
E foi do time visitante a primeira grande chance: em rápido contra-ataque, Rafael serviu Djô dentro da área. O camisa 11 chutou de primeira e a bola explodiu no pé da trave.
O também rubro-negro Anhanguera trocava passes com calma e assustava em chutes de fora da área, conseguindo vários escanteios. E num deles, em cobrança curta e rápida, a zaga do Auto vacilou e o camisa 10 do time da casa apareceu livre na pequena área para desviar o cruzamento rasteiro e abrir o placar.
No intervalo, o Auto percebeu que precisava segurar nas laterais para não continuar tomando sufoco.
Mas, cansados por conta do sol e sem reservas, logo no primeiro minuto o time tomou o segundo gol.
Daí em diante, o que se viu foi um Anhanguera incisivo levando perigo e um Auto cansado tentando contra-ataques, alguns perigosos.
No final, o time da casa foi mais organizado e conseguiu fazer o placar: 5 x 0.
E o jogo terminou de forma lamentável, com o lateral-direito do Anhanguera querendo agredir Bruninho, mesmo com a imensa diferença de idade entre os dois - faltou bom senso ao time da casa.
O resultado, no entando, não abalou o time visitante. O meia Djô declarou:
- É bom esses jogos, pra gente pegar experiência.
Destaque do meio-campo, o ótimo volante Anderson disse:
- Precisamos agora jogar mais perto de casa, na zona sul, pra não ter tantos desfalques.
Perguntado sobre a questão, o presidente Kadj Oman, presente no jogo, declarou:
- Estamos procurando um campo na zona sul sim. Se conseguirmos, é bastante provável que todos os quadros to Auto se mudem para lá. Nada contra a zona leste, mas precisamos integrar os meninos ao grupo.
O próximo compromisso dos "Autonominhos" deve ser quinta ou sábado, contra o Hermanos de Pelé, no Guilherme Godoy.

Na raça e de virada, Auto A vence

Em jogo bastante equilibrado contra o Real Dínamo, a equipe mafaldina soube segurar o resultado e mostrou ser um time copeiro

A Plebe - 15/11/200812h47

Acabou a poucos instantes um grande jogo de futebol no Guilherme Godoy, casa do Autônomos Futebol Clube. Repetindo o confronto de sábado último, o time da casa e o Real Dínamo fizeram jogo bastante movimentado e decidido nos detalhes.
O Auto saiu jogando com desfalques no ataque e defesa, já que Alessandro, Ribas, Xaxá e Leandro não puderam jogar. O time inicial foi Daniel; Mandioca, Jão, Davi e Felipão; Jay, Zau, Gabri e Valdívia; Tomé e Clasher.
E o time começou a partida desatento, errando muitos passes. O castigo veio quando Mandioca tentou sair jogando pela direita, errou o passe para Jão e, numa rápida troca de passes, o time dinamense armou a jogada para Alemão finalizar de fora da área, sem chances para Daniel.
Mas o Auto ficou atrás no placar por pouco tempo. Após chute de fora da área de Valdirvia, Clasher correu para o rebote, o goleiro dinamense tocou nele e ele caiu. O árbitro assinalou pênalti do arqueiro visitante, que Felipão cobrou bem e marcou.
No segundo tempo, logo no início, o Rubro-Negro de Chácara Mafalda encontrou a virada. Após cobrança de escanteio de Felipão, Tomé apareceu sozinho na pequena área para escorar para o gol.
Daí em diante, o Auto se defendeu - bem - e tentou ameaçar nos contra-ataques. Em um deles, Mandioca roubou a bola na linha de meio-campo, avançou até a entrada da área e chutou rasteiro para defesa do goleiro do Real.
O time visitante passou a tentar alçar bolas na área, sem resultado. A zaga autônoma esteve bem e não levou sustos ao goleiro Daniel.
E assim, segurando o jogo, o Auto saiu vencedor, para orgulho dos jogadores. O meia Gabri disse:
- É bom ganhar um jogo assim, disputado, contra um time bom. A gente tava precisando.
Agora, o próximo compromisso dos mafaldinos será neste feriado, contra os Homens-Pala, só faltando decidir dia (quinta ou domingo) e local (em casa ou fora).

Com gol de Mandioca, Auto B empata

Depois de virar contra o Novo Horizonte, equipe vacilou e levou o empate no final

A Plebe - 15/11/200814h10

Auto B e Novo Horizonte fizeram um jogo de dois tempos distintos no Chapadão. No primeiro, o time da casa abusou dos chutões e quase não ameaçou o goleiro visitante, enquanto os visitantes encontraram um gol meio sem querer em cruzamento que parou nas redes de Lipe. No segundo, o Auto melhorou, pôs a bola no chão e virou o jogo, com gols de Gabri e Mandioca, meio sem querer. Mas vacilou e levou o empate do ótimo meio-campista Jânio, destaque do jogo.
O time inicial do Auto B, que contou com Mandioca na meia e o bom estreante Don na lateral-esquerda, foi: Lipe; Renatinho, Bona, Jão e Don; Sema, Alemão; Mandioca e Valdirvia; Tomé e Tomezinho.
O Novo Horizonte jogava com 9 em campo, e se esperava um domínio autônomo. Mas com Sema em péssimo dia, o meio campo do Auto deu muitas chances ao adversário, que tinha no camisa 8 Jânio seu homem forte, até que tomou o gol num levantamento vindo da direita que enganou Lipe e o encobriu.
No intervalo, após muita conversa, o time resolveu colocar a bola no chão e usar seu conhecido toque de bola. E com Clasher no lugar de Tomé, Gabri no lugar de Tomezinho e depois Zau no lugar de Sema, o Auto chegou ao empate após bela triangulação de Renatinho, Zau e Valdirvia, que encontrou Gabri livre na área pra tirar o zagueiro e bater no canto.
Minutos depois, em cobrança de lateral, Don serviu Mandioca na intermediária. O lateral-meia colocou a bola na área, Clasher atrapalhou o goleiro, a bola desviou em um zagueiro e entrou, decretando a virada rubro-negra.
Porém, na saída de bola, o volante do Novo Horizonte lançou a bola nas costas da desatenta defesa do Auto e Jânio apareceu livre para chapelar Bona e fuzilar Lipe, empatando o jogo.
O Auto até pressionou nos minutos finais, mas não conseguiu o gol da vitória.